O documentário Porta a Porta a política em dois tempos, nasceu do argumento de registrar os bastidores campanha eleitoral no interior do Nordeste, cenário este pouco explorado pela mídia nacional mas que, ao mesmo tempo, retratasse a política nacional.Durante o período de 3 meses, as comunidades passam a orbitar em torno das estruturas partidárias sem ideologia ou plataforma política, tornando a prática política um meio de sobrevivência.Marcelo Brennanddiretor de "Porta a Porta"Quando: 16 de junho, às 14hOnde: Centro de Cultura e Eventos - UFSC
terça-feira, 15 de junho de 2010
Texto sobre Tela VII
Texto sobre Tela VI
Mi primer trabajo en Cine fue en "Ilusiones Ópticas" con el director Cristian Jiménez. Pasar del lenguaje del teatro al cine siempre es un desafío, pues en el teatro, la proyección es mucho mas abierto y en el cine, todo se concentra, el manejo de los gestos, de la kinetica de la voz es clave. En Ilusiones ópticas esto es muy importante, ya que es una película de puros planos fijos, en donde el actor debe entrar en el cuadro, la conciencia de estar dentro de este, cuidando de no caer en que vea hacia afuera un actor preocupado de estar en ese cuadro. Para esto fue clave la mano del director, la forma de dejar claro que era lo que quería de cada actor en la escena, los gestos son mínimos y a pesar de que estamos en una comedia, "Ilusiones Ópticas" es una peícula donde no hay sonrisas, el humor se constituye por las situaciones y eso la hace una película muy interesante.Personalmente tengo un afecto muy especial por esta película, ya que además de ser la primera que hice, me hizo comprender que el actor en el cine se convierte en una herramienta más, el ego que caracteriza a los actores se debe dejar en casa, pues uno esta al servicio de la cámara, del cuadro y del montaje, entre otras, creo que cómo actriz mi labor es entregarme lo más honestamente a mi trabajo en el rol, buscar la particularidad y mostrar un trozo de vida. Esta es una película en donde se relatan experiencias de seres humanos comunes y corrientes, vidas que podemos encontrar en cualquier lugar del mundo, lo bello de la película es la universalidad de los personajes, podemos encontrarnos con ellos en cualquier lugar, lo interesante es que lo que vemos en la película es algo único en las vidas de los personajes, es como decir "Un día, o un período especial en la vida de los personajes"
Produtora gaúcha tem três filmes no FAM
Três filmes da produtora gaúcha Okna foram selecionados para esta 14º edição do FAM.
O curta-metragem Enciclopédia, dirigido Bruno Gularte Barreto, foi exibido nesta terça na Mostra Competitiva Infanto-Juvenil e está percorrendo diversos festivais.
Outro curta, Um Animal Menor, com direção de Pedro Harres e Marcos Contreras, finalizado no final de 2009, participou hoje da Mostra Competitiva de Vídeos Mercosul. O filme está estreando no FAM.
E o documentário Walachai, dirigido por Rejane Zilles, uma co-produção entre a Okna Produções e a Zilles Produções, está na programação desta quarta na Mostra Extra-FAM, não-competitiva. Walachai é sobre uma comunidade rural no Rio Grande do Sul que vive isolada e se comunica num antigo dialeto alemão.
A produtora Graziela Ferst está acompanhando as exibições.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Texto sobre Tela V
Tamboro
Sergio Bernardes | Rio de Janeiro | 01:40:00 | Documentário
Tamboro na língua dos índios Igaricó quer dizer “de todos para todos” posição tomada por Sergio Bernardes, autor do documentário do mesmo nome, significando escolha pela inclusão, pela participação e pelo respeito quase sagrado à natureza, flora e fauna, e à gente simples e forte do Brasil.
O projeto do filme trata de documentar o Brasil do presente com a visão contemporânea de seu autor, com um sentimento patriótico sem ufanismo. Bernardes conhece o Brasil brasileiro que amorosamente se abre aos olhos dos novos e eternos viajantes. Em solo brasileiro, em viagem frenética por nosso território gigante, com os olhos límpidos de preconceitos, sem comprometimento com partidos ou ideologias, são de seus olhos que emanam as imagens extasiantes do Brasil, a um tempo bestial e belo. Sergio compartilha essa visão do Brasil com o espectador e, extraordinariamente, opina.
Organiza as imagens em mosaicos, introduzidos cada qual pelas sínteses dos pensadores utópicos a quem o eterno viajante recorre para compartilhar seu entendimento com todo o público, o povo brasileiro. O amor ao poder e o poder do amor; a grandeza finita da Amazônia; a ganância privilegiada dos poucos e a luta produtiva dos muitos; o ritmo do crescimento e tensão originada na cultura tradicional; a volta à nossa infância livre como um país redescoberto no olhar dos indígenas. Dentro de cada mosaico se vêem os dois lados da moeda, cara do poder ou coroa do amor, e assim, gente e sistema, conservação e destruição, moradia desumana e vasto horizonte de nossas águas, montanhas e vales.
Não fosse suficiente, o autor de Tamboro intervém em quadros emblemáticos, verdadeiras instalações de arte contemporânea, para explicar as próprias imagens, e as palavras. Dialoga com Helio Oiticica, Antonio Manuel, Arthur Omar. Seus quadros, por assim dizer, demonstram que a destruição do habitat natural representa para os animais e os habitantes a derrubada de sua casa, como as favelas representam o descaso do banquete dos poderosos. A fama do seu Jorge esquecida na vala comum dos preconceitos, o banquete dos ricos que ignoram a miséria.
Os viajantes embarcam finalmente de volta do Brasil e, deixam para todos sem exceção, o jogo da escolha que decidirá o nosso futuro, síntese das contradições de nosso presente.
(cientista política)
domingo, 13 de junho de 2010
Visita
Uma visita especial apareceu no workshop de direção de fotografia, câmera e iluminação do professor Pedro Lazzarini, neste domingo, dia 13, no FAM 2010.
O boneco Pastor Putman, da Turma do Papum, fez um teste de câmera para saber se fica bem na imagem HD. “Ele já fez TV, mas queria saber como sua imagem ficaria com a nova tecnologia”, disse Marcia Pagani, a multiartista da Turma do Papum, ao lado de Sergio Taltaldi.
Pastor Putman fez o teste, mas na verdade como dublê de outro boneco, um jornalista ainda sem nome, também feito de látex, que será o personagem de um documentário que Marcia e Sergio vão rodar com a tecnologia HD, em Praga, Leste Europeu.
Interessados em saber mais sobre essa história, acesse o www.turmadopapum.com.br.
Viajando pelos festivais
Com três minutos de duração e dirigido por Diógenes de Moraes, é uma história de esporte e amor, com o montanhista Elton Fagundes e sua namorada Aline, bailarina e também escaladora. O filme foi gravado no Itacolomi, montanha na Grande Porto Alegre e um campo-escola de escaladas, e foi inscrito na Mostra Internacional de Filmes de Montanha. O curta pode ser visto no blog que Marjory fez para relatar as viagens, http://meuolympikusviajante.tumblr.com/
Júri Popular
Mostra de Vídeo:
- Direita é a mão que você escreve
- Os batedores
Mostra de Curtas 35mm:
- Formigas
- Beijos de Arame Farpado
Os quatro filmes com votação mais alta serão sempre reprisados no dia seguinte, no DAC, às 12h15.
Texto sobre Tela V
Fútbol Violencia S.A.
Pablo Tesoriere | Argentina | 01:44:00 | Documentário
Sinopse: Tentar compreender a origem e o presente da violência no futebol argentino é difícil, mas não impossível. Este documentário busca, através do frenesi e das vítimas que o espetáculo futebolístico gera na Argentina, algumas respostas.
Fazer Fútbol Violencia S.A. foi um trabalho árduo de investigação. O mais complicado foi conseguir que gente vinculada com o tema quisesse falar. O futebol é um negócio e pouco se quer reconhecer que existe violência. Foi um trabalho árduo para que o filme seja sério, prolixo e que possa gerar consciência no espectador.
Procuro com o filme demonstrar o que todos sabemos mas que poucos aceitam falar.
Pablo Tesoriere
diretor de "Fútbol Violencia S.A."
sábado, 12 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Texto sobre Tela IV
Tamboro
Sergio Bernardes | Rio de Janeiro | 01:40:00 | Documentário
Tamboro, que na língua do povo ingaricó quer dizer para todos sem exceção, foi um filme realizado ao longo de 15 anos. Foram milhares de quilómetros rodados por nosso país, seja de avião, lombo de mula, canoa, helicóptero.
Durante todo este percurso, nenhum esparadrapo foi utilizado!!! Todos saímos ilesos desta aventura maravilhosa, apesar de vivermos momentos tensos como o cabo de alta tensão que o helicóptero partiu nos Aparados da Serra, a tensão de termos filmado no Complexo do Alemão cenas reais poucas semanas antes do assassinato de Tim Lopes, quando subimos o Monte Roraima uma semana depois de um grave acidente com helicóptero que ocorreu por lá ou as cenas da maior apreensão de mogno já realizada pelo IBAMA... Enfim, filmamos várias cenas tensas que revelaram atrocidades e deslumbramentos que acontecem em nosso país.
Mas o que importa é que finalizamos esta obra, inédita, uma declaração de amor ao nosso país que seu diretor, Sergio Bernardes, terminou pouco antes de nos deixar. Eu, como produtora e companheira de Sergio, me orgulho muito de poder mostrá-lo para vocês, este Brasil tão bestial e belo.
produtora de "Tamboro"
Onde: Auditório da Reitoria - UFSC
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Texto sobre Tela III
Walachai
Rejane Zilles | Rio Grande do Sul / Rio de Janeiro | 01:24:00 | Documentário
Os pequenos povoados retratados no documentário Walachai são lugares com uma cultura própria, preservando até hoje uma paisagem, uma arquitetura e um idioma que lentamente começam a ser modificados pelas novas gerações de descendentes. Na minha opinião, com o passar de mais alguns anos, este modo de vida se transformará. As novas gerações conhecerão os avanços do mundo moderno e provavelmente não queiram continuar o duro trabalho da roça - que hoje já se apresenta como uma alternativa de sobrevivência bem difícil. Acho que o filme representa um valioso registro de uma cultura e de uma memória que tenderá a ser esquecida. E foi realizado no momento certo, onde tudo ainda está vivo.
Roteirista e diretora
Onde: Auditório da Reitoria - UFSC
quarta-feira, 9 de junho de 2010
La Moneda
Pedro Dantas | São Paulo | 00:52:43 | DocumentárioSinopse: Documentário sobre a extração de recursos minerais no Chile. Reflete sobre episódios como a Guerra do Pacífico (Séc. XIX) e o período da Unidade Popular de Salvador Allende (que nacionalizou a extração de cobre no país). Hoje, o projeto da canadense Barrick Gold choca ambientalistas ao propor remover um glacial andino para extrair ouro.
Quando: 13 de junho, às 14h
Onde: Auditório da Reitoria
Fútbol Violencia S. A.
Fútbol Violencia S.A
Pablo Tesoriere | Argentina | 01:44:00 | DocumentárioSinopse: Tentar compreender a origem e o presente da violência no futebol argentino é difícil, mas não impossível. Este documentário busca, através do frenesi e das vítimas que o espetáculo futebolístico gera na Argentina, algumas respostas.
Quando: 12 de junho, às 14h
Onde: Auditório da Reitoria - UFSC
O Ébrio
O ébrio
Gilda de Abreu | Rio de Janeiro | 02:00:00 | FicçãoSinopse: Um médico de prestígio e bem posto na vida se perde por amor de uma mulher - a própria esposa -, que o trai com outro homem e o abandona.
Curiosidades
- A diretora Gilda de Abreu era esposa de Vicente Celestino.- Em 1946 o Jornal do Brasil noticiou: "Uma multidão de fãs foi aos cinemas para a estréia de O Ébrio, filme de Gilda de Abreu, protagonizado por seu marido, Vicente Celestino, que conta a história de um homem abandonado pela mulher que busca consolo nas garrafas. Grande parte do sucesso do filme pode ser explicada pela música homônima, gravada por Celestino em 1937."
- Foi um dos filmes mais populares do Brasil, ficando duas décadas em cartaz e tambem o filme brasileiro do qual mais cópias se tiraram. À época do lançamento deu um banho de bilheteria em Farrapo Humano, de Billy Wilder e como protagonista Ray Milland, filme que gerava constantes comparações por tratar do mesmo tema.
- Estima-se que, somente nos seus primeiros quatro anos, foi visto por 4 milhões de espectadores em um país que acabara de chegar a 50 milhões de habitantes.
- Em 2002 o filme foi exibido em Paris, no Festival do Cinema Brasileiro, que lotou o L’Arlequin, na Rive Gauche. Na volta a única cópia do recém-restaurado, do clássico do Cinema Brasileiro, foi retida na Alfândega do Rio, no Departamento de Importação (GDIMP), apesar de toda a documentação de exportação estar correta.
Quando: 12 de junho
Onde: Centro de Cultura e Eventos - UFSC
Meu Amigo Cláudia
Meu Amigo Claudia
Dácio Pinheiro | São Paulo | 01:27:00 | DocumentárioSinopse: Documentário sobre a ativista/atriz/cantora travesti Claudia Wonder, grande agitadora cultural da cidade de São Paulo. Através de depoimentos e material de época acompanhamos a trajetória de Claudia e, em paralelo, a história do país nos últimos 30 anos.
Quando: 17 de junho
Onde: Auditório Reitoria - UFSC
terça-feira, 8 de junho de 2010
Mostra traz antologia inédita de curtas de escola cubana
Oscuros rinocerontes enjaulados, muy a la moda
Uma seleção de 12 dos melhores curtas-metragens produzidos nos últimos 23 anos da famosa Escuela Internacional de Cine y Televisión de San António de Los Baños, Cuba, será exibida na Mostra Outros Olhares: Antologia EICTV durante o FAM2010. Pepi Gonçalves, coordenadora da cátedra de produção da escola, estará presente para apresentar os filmes. Criada em 1986, a escola tem como fundadores e padrinhos personalidades como Gabriel Garcia Marquez, Francis Ford Coppola e Robert Redford.
A seleção dessa mostra foi realizada em 2009, sob coordenação da suíça Christa Saredi, responsável pelos festivais internacionais da EICTV. Uma equipe de críticos, cineastas e professores deu uma pontuação a quase 2 mil filmes, segundo seu valor artístico, originalidade e qualidade. No FAM estarão os primeiros colocados nessa seleção, filmes premiados diversas vezes em mostras e festivais cubanos e internacionais.
A mostra é inédita no Brasil, e foi apresentada somente no Centro Cultural da Espanha, em Montevidéu, Uruguai, em fevereiro deste ano. Predominam filmes cubanos e há duas produções dirigidas por brasileiros. O número 1 na classificação, o cubano Oscuros rinocerontes enjaulados, muy a la moda, ficção dirigida por Cremata Juan Carlos, é um filme em preto e branco locado numa repartição burocrática, num clima surreal, com o detalhe de que foi pintado a mão diretamente sobre a perlícula.
Lista dos filmes
Oscuros rinocerontes enjaulados, muy a la moda, de Cremata Juan Carlos, Ficção, 18´, 1990, Cuba
La maldita circunstancia, de Eduardo Eimil Mederos, Ficção, 11´, 2002, Cuba
Barrio Belén, de Marité Ugás, Documentário, 16´, 1988, Cuba
Model town, de Laimir Fano Villaescusa, Documentário, 15´, 2006, Cuba
El año del cerdo, de Claudia Calderón Pacheco, Ficção, 10´, 2007, Porto Rico-Cuba
La Cura, de Rodrigo Alves de Melo, Ficção, 4´, 2007, Brasil-Cuba
Al otro lado del mar, de Ortega Patricia, Ficção, 12´, 2005, Venezuela-Cuba
Oda a la piña, de Laimir Fano Villaescusa, Ficção, 10´, 2008, Cuba
Los que se quedaron, de Benito Zambrano Tejera, Documentário, 26´, 1993, Espanha
Filiberto, de Amanda García Saldaña, Ficção, 10´, 2008, México-Cuba
La Chirola, de Diego Mondaca Gutierrez, 26´, Documentário, 2008, Bolívia-Cuba
El invasor marciano: 36 años después, de Wolney Oliveira, Documentário, 1988, 24´, Brasil.
Renato Tapajós
O rosto no espelho
No meio do rio, entre as árvores - Jorge Bodanzky
FAM em ritmo de estreia
As atenções se voltam para o cinema em Florianópolis, a partir desta sexta, com o 14º Florianópolis Audiovisual Mercosul - FAM2010, pela segunda vez sediado no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina. O evento, de 11 a 18 de junho, é uma realização da Associação Cultural Panvision, com patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Rouanet, e do Funcultural do governo do Estado de Santa Catarina, e apoio do Fundo Nacional de Cultura, Secretaria do Audiovisual, Ministério da Cultura, BRDE, Estúdios Mega, Estúdios Quanta, Kodak e Canal Brasil. São apoiadores institucionais as universidades UFSC e UDESC, e a Prefeitura de Florianópolis/Fundação Franklin Cascaes.
Há 14 anos consecutivos o FAM oferece ao público catarinense uma extensa programação de cinema com entrada franca e se consagrou como uma referência no debate das políticas do setor, discutidas no Fórum Audiovisual Mercosul. Este ano, além das mostras competitivas e do Extra-FAM, não-competitiva, serão exibidas quatro mostras convidadas e haverá uma série de eventos paralelos.
O principal destaque do festival, a Mostra de Longas Mercosul exibirá oito longa-metragens. As sessões serão sempre às 21 horas no Auditório Garapuvu, o palco principal, com 1.400 lugares. A mostra abre o FAM, dia 11, com a exibição de Cabeça a Prêmio, que marca a estreia do ator Marco Ricca na direção. Outras duas produções nacionais serão exibidas: Hotel Atlântico, de Susana Amaral, que teve cenas rodadas em Florianópolis, e Muamba, do catarinense Chico Faganello, vencedor do edital da Cinemateca Catarinense – Fundação Catarinense de Cultura em 2007. Dos outros cinco longa-metragens, três são argentinos: La mosca en la ceniza, de Gabriela David; La invención de la carne, de Santiago Loza; e Mentiras piadosas, de Diego Sabanés. Completam a lista o longa chileno Ilusiones ópticas, de Cristián Jiménez, e o uruguaio Mal dia para pescar, de Álvaro Brechner.
Este ano serão prestadas três homenagens especiais, aos 80 anos da produtora brasileira Cinédia, com a presença de Alice Gonzaga, diretora da companhia, a Esdras Rubim, criador do Festival de Gramado e primeiro presidente do Fórum dos Festivais, e ao Funcine, o Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis, que receberá o Prêmio Gerlach de Reconhecimento ao Audiovisual Catarinense, oferecido pela Cinemateca Catarinense.
O FAM sedia mais uma vez o lançamento do Edital Catarinense de Cinema, edição 2009/2010, da Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte e Fundação Catarinense de Cultura, no dia 17, às 20h45.
Ao todo, o festival exibe mais de 140 produções brasileiras, de 12 estados e Distrito Federal e da Argentina, Chile, Paraguai, Colômbia, Uruguai, Cuba e Espanha. São 182 horas de exibição. Esta edição teve o maior número de inscritos da história do FAM, 551 filmes, de 14 países.
Nas mostras competitivas, serão exibidas 28 produções na Mostra de Curtas Mercosul 35 mm, 36 na Mostra de Vídeos, 21 na Mostra Infanto-juvenil, e 16 na Extra-FAM, não-competitiva.
Além do Auditório Garapuvu, haverá sessões no auditório da Reitoria e Teatro da UFSC (DAC/Igrejinha).
Mostras convidadas
Mostra Outros Olhares: Antologia EICTV
A Mostra Outros Olhares: Antologia EICTV, inédita no Brasil, será outro grande destaque desta edição. Trata-se de uma seleção de 12 dos melhores curtas-metragens produzidos nos últimos 23 anos da famosa Escuela Internacional de Cine y Televisión de San António de Los Baños, de Cuba. Pepi Gonçalvez, coordenadora da cátedra de produção da escola, estará presente para apresentar os filmes.
Mostra Universitária
Para prestigiar as produções de escolas de cinema catarinenses, a Mostra Universitária vai apresentar filmes produzidos por alunos de cinema de Santa Catarina.
Cinédia 80 Anos
Uma das primeiras produtoras cinematográficas do país e pioneira na industrialização do setor, a Cinédia completa oito décadas de fundação este ano. Para celebrar a trajetória deste patrimônio do cinema e da cultura brasileira, o FAM2010 realiza a Mostra Comemorativa Cinédia 80 anos, que vai exibir três dentre os maiores sucessos de bilheteria da Cinédia e do cinema brasileiro, O Ébrio, O Samba da Vida e 24 Horas de Sonho, com cópias restauradas e recuperadas pela produtora.
CINEFoot
E como o FAM ocorre junto com a Copa do Mundo, haverá uma Mostra Paralela sobre Futebol, o CINEFoot, com quatro curtas relacionados com o mundo do futebol.
Fórum Audiovisual Mercosul
Uma outra característica do FAM desde sua primeira edição, o Fórum Audiovisual Mercosul abrirá diversos espaços de debates de caráter político, econômico e cultural. O Seminário de Cinema e Televisão do Mercosul, de 12 a 17 de junho, sempre às 15 horas e com transmissão ao vivo pela internet, terá seis painéis, com a presença de representantes do setor público e da cadeia produtiva do audiovisual.
O Fórum já consolidou seu espaço na agenda do audiovisual latino-americano. Foi fundamental para a criação do Fórum de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais dos Países do Mercosul, Bolívia e Chile, que reúne as autoridades responsáveis pela política cinematográfica na região. No Fórum também surgiu a iniciativa de criação da Recam, a Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul.
Também dentro das atividades do Fórum está o I Encontro de Film Commissions da América Latina, realizado no Hotel Maria do Mar, no Saco Grande, de 10 a 13 de junho. Reunirá comissões de representantes de instituições públicas e privadas responsáveis pela criação de normas e procedimentos referentes à produção audiovisual. Para o encontro estão confirmadas participações de representantes do México, Panamá, Peru, Colômbia, Chile, Argentina e Uruguai, além de representantes das Film Commissions brasileiras, da Filmbrazil (Divisão internacional da APRO que reúne produtoras de publicidade focadas no Mercado Internacional), do Cinema do Brasil (Divisão Internacional do SIAESP que reúne produtoras de Cinema com foco no Mercado Internacional de produção), da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e da Divisão de Promoção do Audiovisual do Ministério das Relações Exteriores.
Nas atividades Extra-Fórum, haverá o Pré-Congresso Catarinense de Cinema, promovido pela Cinemateca Catarinense, a Reunião das Entidades de Audiovisual do Sul do Brasil e o Pré-Congresso Brasileiro de Cinema.
Eventos paralelos
Na programação haverá também lançamento de livros e revistas do setor audiovisual. O Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB) lança uma edição especial da revista Cadernos de Pesquisa, importante periódico de divulgação da pesquisa cinematográfica brasileira, editado a partir dos anos 80. Myrna Brandão, presidente do CPCB e Carlos Augusto Brandão, diretor da instituição, estarão presentes no lançamento, sábado, dia 12, às 17h30, na Sala Aroeira, no Centro de Eventos.
O Centro Técnico do Audiovisual (CTAV), da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura lança o número 50 da Revista Filme Cultura, referência de leitura sobre cinema no Brasil, que circulou durante 22 anos. O evento será no domingo, dia 13, às 18 horas, no Centro de Cultura e Eventos, com a participação de representantes do CTAV.
A pesquisadora Alessandra Meleiro, que participa de um dos painéis do Fórum e coordena o Centro de Análise do Cinema e do Audiovisual (CENA), lança no dia 14, às 18 horas, três livros da coleção Indústria Cinematográfica e Audiovisual Brasileira, organizada por ela, com os títulos Cinema e Políticas de Estado: da Embrafilme a Ancine, Cinema e Economia Política e Cinema e Mercado.
Cursos e oficinas
Como nos anos anteriores, o FAM oferece espaços gratuitos de formação e troca com profissionais renomados do audiovisual. Serão oferecidos dois cursos, um de Direção de Fotografia, Câmera e Iluminação Cinematográfica com Pedro Pablo Lazzarini e uma oficina sobre a técnica de animação Flip Book, com Marão, da Marão Filmes, presidente da Associação Brasileira de Cinema de Animação.
Música
E para animar o hall do Centro de Eventos da UFSC, o FAM em parceria com a ONG Arte Movimenta selecionou grupos catarinenses de música, em estilos como chorinho, MPB e música erudita, que se apresentarão às 18h30 e 20h30, nos intervalos das mostras.
texto sobre tela II
Chantal Akerman, de cá e Quebradeiras, embora a princípio obras completamente diferentes, possuem um ponto em comum: são dois filmes sobre o encontro com o outro. No caso do primeiro, com a própria realizadora belga. No segundo, com as quebradeiras de coco de babaçu da região do Bico do Papagaio. Como em muitos documentários, trata-se da busca de um realizador para entender aquele outro que o fascina. No caso destes filmes, entretanto, não se trata de um mero encontro registrado, mas a construção da imagem desse encontro busca em si mesma dizer algo sobre o retratado. Em Chantal Akerman, de cá, temos no enquadramento rígido e fixo a emulação da própria linguagem da realizadora retrata, enquanto em Quebradeiras o trabalho com a fotografia e, principalmente, o som, buscou levar ao espectador a sensação que se tem ao se viver aquele cotidiano cíclico e ritmado.Em termos de produção, os filmes se aproximam por se tratarem de produções completamente independentes, o primeiro feito sem orçamento algum, o segundo com um orçamento de curta-metragem. Precisou-se com isso buscar alternativas criativas para se driblar a falta de recursos mas creio que, em ambos, isso se deu sem prejudicar o resultado final. Pelo contrário, essas escolhas acabaram por se firmar como a grande força desses documentários.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
texto sobre tela I
Versificando
Pedro Caldas | São Paulo | 00:54:00 | Documentário
Versificando é fruto de uma ideia coletiva da 13 Produções, produtora paulistana ligada à música e à cidade de São Paulo desde sua origem. Em um Samba aqui, num baile black ali, andando pelas ruas do centro da cidade ouvindo cantadores repentistas e emboladores, e toda a pluralidade de gêneros musicais que chegam a nossos ouvidos, resolvemos reuni-los em um documentário com foco no verso improvisado na música.
Durante a pesquisa e pré-produção para o filme fomos a muitos lugares, conhecemos muitas pessoas, cantadores, apologistas, acadêmicos e cada um nos apresentava outro, e outro... assim conhecemos também o Cururu, repente paulista, e fomos ao interior de SP... O Documentário revela e apresenta alguns destes muitos cantadores que divertem e entretêm plateias com seus versos de improviso.
diretor de "Versificando"
Onde: Auditório da Reitoria - UFSC
sábado, 5 de junho de 2010
Chico Faganello fala sobre a estreia de Muamba
Segundo longa-metragem do diretor catarinense Chico Faganello, Muamba vai fazer a sua estreia no Brasil no FAM 2010. Vencedor do Prêmio Edital Cinemateca de Santa Catarina em 2007, o filme foi exibido pela primeira vez no Festival Cine Las Americas, em Austin, no Texas, no final de abril passado.
A exibição no Florianópolis Audiovisual Mercosul acontecerá no sábado, dia 12 de junho, às 21h, na segunda noite do festival. Dizendo-se contente e tranquilo diante da expectativa de estrear diante do público catarinense, Faganello afirma que os espectadores vão identificar uma espécie de código genético no filme.
"A cultura local, a música do Sul, as pessoas e os seus sotaques, tudo isso está no filme. Espero que o público veja além de uma cobrança banal de resultados", diz o diretor sobre o longa que inicialmente iria se chamar Querido Pai e cujo roteiro, escrito por Faganello e Fábio Brüggemann, foi sofrendo alterações à medida que o projeto evoluía.
"Mas os temas aos quais o filme se propunha não mudaram. Eu queria falar sobre uma certa relação entre pai e filho, com suas ambiguidades, seus vazios, sua solidão", afirma Chico.
Para concluir o longa-metragem dentro do que o prêmio disponibilizava (em torno de 400 mil dólares), Faganello diz que adequou roteiro, equipe e planejamento à lógica do mercado.
"Tomei o cuidado de concluir o filme com esse valor. É possível se você estiver decidido a fazê-lo", afirma o diretor.
Faganello diz que elaborou uma estratégia de distribuição que prevê a presença do filme em todas as janelas possíveis num período que vai de sua estreia até daqui a um ano. E essas janelas, para Chico, são o cinema, a tevê, a tevê a cabo, DVD, Blu-ray, video on demand e, também, a internet.
"Faço isso desde o meu primeiro filme, Voo solitário, de 1990, que foi distribuído maciçamente em VHS", diz Chico.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Tem mais de uma Mostra no meio do caminho
Curtas do FAM são destaque na Espanha
Cena de Groelândia, de Rafael Figueiredo
Dois curta-metragens que estarão competindo na Mostra de Curtas Mercosul do FAM 2010 se destacaram na recente edição do Festival de Cinema Ibero-americano de Huelva, na Espanha.
Na entrega dos prêmios ocorrida no último dia 21 de maio, o júri elegeu o curta Groelândia, de Rafael Figueiredo, do Rio Grande do Sul, o melhor da competição por sua “força narrativa, o medido ritmo na ação e excelentes interpretações, produto de uma acertada direção".
O júri também concedeu uma menção especial aos realizadores paulistas Pedro Arantes e Julio Taubkin, criadores de A Guerra de Arturo, por "sua atrevida colocação, no qual o aparente sossego, com um fino senso de humor, reforça uma eficaz crítica à mediocridade de alguns meios de comunicação quando a necessidade de captar audiência se impõe ao rigor informativo".
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Programação da Mostra de Curtas
Sábado, dia 12:
Blanco i Negro, de Fernando Saviamarina - Argentina - Ficção - 00:13:00
Formigas, de Caroline Fioratti - São Paulo - Ficção - 00:18:00
Pão com mortadela, de Marcos Mello e Georgina Castro - São Paulo - Ficção - 00:15:00
Beijos de arame farpado, de Marco Martins - Santa Catarina - Ficção - 00:15:00
Domingo, dia 13:
Inverno, de Paulo Trejes - Santa Catarina - Ficção - 00:18:21
O nome do gato, de Pedro Ribeiro Coutinho - São Paulo - Ficção - 00:20:00
Insano jazz, de Hélio Coelho - Espírito Santo - Animação - 00:05:00
Recife Frio, de Kleber Mendonça Filho - Pernambuco - Ficção - 00:24:00
Segunda-feira, dia 14:
Ensaio de cinema, de Allan Ribeiro - Rio de Janeiro - Ficção - 00:15:00
Bailão, de Marcelo Caetano - São Paulo - Documentário - 00:16:50
O Divino, de repente, de Fábio Yamaji - São Paulo - Animação - 00:06:20
Blackouts, de Marco Stroisch - Santa Catarina - Ficção - 00:19:00
A Guerra de Arturo, de Pedro Arantes e Júlio Taubkin - São Paulo - Ficção - 00:19:36
Terça-feira, dia 15:
Ave Maria ou Mãe dos Sertanejos, de Camilo Cavalcante - Pernambuco - Documentário - 00:12:00
Azul, de Eric Laurence - Pernambuco - Ficção - 00:19:00
Obrigada!, de Giancarlo Di Tommaso - Rio de Janeiro - Ficção - 00:06:30
Teresa, de Paula Szutan, Renata Terra - São Paulo - Ficção - 00:18:00
Verdadeiro ou falso, de Jimi Figueiredo - Distrito Federal - Ficção - 00:14:40
Quarta-feira, dia 16:
Fractais sertanejos, de Heraldo Cavalcanti - Ceará - Documentário - 00:19:04
Nêgo Fugido, de Cláudio Marques e Marília Hughes - Bahia - Ficção - 00:16:00
Rendez-vous, de Fernanda Teixeira - Rio de Janeiro - Ficção - 00:17:10
Karai Norte, de Marcelo Martinessi - Paraguai - Ficção - 00:20:00
Quinta-feira, dia 17:
Alguém tem que honrar essa derrota!, de Leonardo Esteves - Rio de Janeiro - Experimental - 00:07:30
Bailarino e o bonde, de Rogério Nunes - São Paulo - Animação - 00:10:20
Revertere Ad Locum Tuum, de Armando Mendz - Minas Gerais - Ficção - 00:18:00
Groelândia, de Rafael Figueiredo - Rio Grande do Sul - Ficção - 00:17:30
O filme mais violento do mundo, de Gilberto Scarpa - Minas Gerais - Ficção - 00:17:00
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Coleção com panorama do audiovisual brasileiro é lançada no FAM
Nos eventos paralelos do FAM2010 haverá também o lançamento de publicações do setor audiovisual. A pesquisadora Alessandra Meleiro, coordenadora do Centro de Análise do Cinema e do Audiovisual (CENA), lança no dia 14, às 18 horas, no hall do Centro de Cultura e Eventos, três livros da coleção Indústria Cinematográfica e Audiovisual Brasileira, organizada por ela, que apresentam um panorama detalhado sobre o mercado, a economia e as políticas públicas voltadas para o setor. Na mesma tarde, às 15 horas, Alessandra é uma das convidadas do terceiro painel do Fórum Audiovisual Mercosul, sobre Indústria Audiovisual e Economia.
Os títulos Cinema e Políticas de Estado: da Embrafilme a Ancine, Cinema e Economia Política (vol. II) e Cinema e Mercado reúnem artigos de gestores, profissionais do mercado e outros pesquisadores. A coleção foi realizada pelo Instituto Iniciativa Cultural e Escrituras Editora, em parceria com a Cinnamon Comunicação. Estão programados lançamentos também em outros festivais e cada título será vendido a R$ 25,00.
No volume I, Cinema e Políticas de Estado: da Embrafilme a Ancine, a autora Melina Marson resgata a história do cinema brasileiro desde o fim da estatal Embrafilme, no início dos anos 1990, passando pela criação da Lei Rouanet e da Lei do Audiovisual, a euforia do período da Retomada até chegar ao momento da repolitização e a participação da televisão no cinema, em 2002, culminando com a criação da Agência Nacional do Cinema (Ancine).
Em Cinema e Economia Política diversos autores analisam as especificidades econômicas da indústria. O diplomata Marco Farani trata da política externa de promoção do cinema nacional em festivais internacionais e também em eventos específicos para filmes brasileiros. Edna dos Santos-Duisenberg aponta os desafios da economia criativa e Alessandro Teixeira detalha o papel da Apex-Brasil nesse contexto.
Outros temas desse volume são os novos modelos de regulação para o cinema e a televisão, trabalhados por César Bolaño e Anna Carolina Manso; a economia das indústrias audiovisuais, por Valério Cruz Brittos e Andres Kalikoske; o desenvolvimento de blockbusters brasileiros, em artigo de Fábio Sá Earp e Rodrigo Guimarães e Souza; a ética e o direito no cinema, por Marcos Bitelli; e um estudo de caso de Isaura Botelho sobre as práticas audiovisuais em São Paulo.
Por fim, Cinema e Mercado retrata o tripé produção, distribuição e exibição. Arthur Autran escreve sobre o pensamento industrial brasileiro, João Paulo Rodrigues Matta faz um apanhado sobre a ineficácia da distribuição, e Luiz Gonzaga de Luca traz números e especificidades do parque exibidor.
Antonio Leal e Tetê Mattos falam sobre o crescimento dos festivais nacionais, Sabrina Nudeliman e Daniela Pfeiffer discutem as novas mídias para o cinema, João Carlos Massarolo e Marcus Vinícius Alvarenga seguem na linha dos novos arranjos da economia digital, e Randal Johnson mostra o desempenho dos filmes brasileiros nos Estados Unidos.
A coleção é uma iniciativa pioneira no Brasil, resultante da Premiação do Programa de Ação Cultural (PAC) da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, em 2009.
A organizadora - Alessandra Meleiro - é doutora em Cinema e Políticas Culturais pela ECA/USP e pós-doutora pela University of London (Media and Film Studies). Pesquisadora do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), coordena o Centro de Análise do Cinema e do Audiovisual (www.cenacine.com.br). É também presidente do Instituto Iniciativa Cultural, professora do Curso de Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense, e editora das publicações especializadas Journal of African Cinemas e Intellect Publishers, do Reino Unido.
É autora do livro O Novo Cinema Iraniano: uma opção pela intervenção social e organizadora das coleções Cinema no mundo: indústria, política e mercado, em cinco volumes, e Indústria Cinematográfica Brasileira, com três volumes.