Uma das primeiras produtoras cinematográficas do país e pioneira na industrialização do setor, a Cinédia completa oito décadas de fundação este ano. Para celebrar a trajetória deste patrimônio do cinema e da cultura brasileira, o FAM2010 realiza a Mostra Comemorativa Cinédia 80 anos. Alice Gonzaga, diretora da companhia, estará presente na homenagem.
A mostra vai exibir três dos maiores sucessos de bilheteria da Cinédia e do cinema brasileiro, O Ébrio, O Samba da Vida e 24 Horas de Sonho, com cópias restauradas e recuperadas pela produtora.
Fundada em 15 de março de 1930 no Rio de Janeiro pelo jornalista Adhemar Gonzaga, até
Já foram restaurados 17 filmes dos 40 que existem no acervo, como Alô, Alô Carnaval (1936) de Adhemar Gonzaga. Um incêndio em 1957 destruiu parte do acervo, e dos outros filmes restam apenas fotos. Pelo esforço de restauração, Alice recebeu prêmios e homenagens, entre eles da Academia Brasileira de Cinema, que será entregue
No auge e até meados dos anos
Com recursos próprios Adhemar Gonzaga modernizou a produção brasileira, e trouxe inovações utilizadas por Hollywood, sem a pretensão de fazer uma réplica e sim retratar o Brasil e sua cultura na primeira metade do século 20.
A mostra
A Mostra Cinédia 80 anos vai exibir um filme por dia. Começa com o grande clássico melodramático O Ébrio, de 1946, escrito e dirigido por Gilda de Abreu. O ator Vicente Celestino (marido de Gilda) é um médico de prestígio que perde o rumo quando a esposa o trai com outro homem e o abandona. Um dos grandes sucessos populares do cinema brasileiro, teve 8 milhões de espectadores e foi o filme que teve mais cópias no país, em torno de 500.
24 horas de sonho, de 1941, de Chianca de Garcia, é uma comédia protagonizada pela atriz Dulcina de Moraes. Ela quer morrer e decide que vai passar seus últimos dias num hotel luxuoso, fingindo ser uma baronesa.
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