Um dos responsáveis pelo destaque é o coordenador geral do FAM, Antonio Celso dos Santos, ressalta o vigor e a diversidade cultural da cinematografia venezuelana.
– Queremos divulgar não apenas o cinema da Venezuela, mas ajudar a promover a troca de informações em outros níveis sociais, culturais e econômicos – adianta ele.
Os oito filmes da Mostra “Outros Olhares” são:
• “Nostalgia”, 2012, 30 minutos, dirigido por Gustavo Rondón Córdova
• “La Noche Anuncia la Aurora”, 2012, 23 minutos, dirigido por Gerard Uzcátegui
• “Aida”, 2012, 18 minutos, dirigido por Evan Briceño
• “La Mula Muerta”, 2012, 12 minutos, dirigido por Rafael Velásquez Standbury
• “Hija de Puta”, 2011, 13 minutos, dirigido por Alexandre Bas
• "D", 2011, 6 minutos, dirigido por Rafael Velásquez Standbury
• “Alberto's”, 2013, 20 minutos, dirigido por Pedro Mercado
• “El Silbón”, 2012, 30 minutos, dirigido por David Cabrera
“LA NIÑA” E “PIEDRA”
Além da Mostra “Outros Olhares”, o cinema da Venezuela estará bem representando entre os longas escolhidos para serem exibidos nas noites do FAM. De lá virão também “La Niña de Maracaibo” e “Piedra, Papel o Tijera”. São filmes que mostram duas faces intensas da Venezuela: o Nordeste ainda arraigado à cultura tradicional; e o urbano das grandes cidades.
Festival e fórum consagrado como um dos acontecimentos audiovisuais mais importantes do Sul do Brasil, o FAM celebra este ano a sua 17ª edição, com o patrocínio do FunCultural/Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte/Governo do Estado de Santa Catarina e Petrobras/Governo Federal, apoio da Universidade Federal de Santa Catarina e Fundação Franklin Cascaes/Prefeitura Municipal de Florianópolis e realização da Associação Cultural Panvision.
ACORDO COM VENEZUELA
A vinda dos filmes do país vizinho para o FAM foi acertada no final do ano passado, quando Marilha Naccari, integrante da coordenação do FAM, esteve em Caracas participando do Festival Internacional de Documentários. Foi firmado, a partir de então, acordo com a ANAC - Asociación Nacional de Autores Cinematográficos daquele país para trazer uma mostra para o FAM.
- Durante a Mostra, pude conhecer bem os documentários feitos na Venezuela. Eles têm uma qualidade técnica muito boa e duas coisas me chamaram a atenção: a vontade de contar uma história global, não se restringindo ao seu país; e uma forma de documentar que envolve a narrativa da reportagem com a arte – explica Marilha.
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