Um prestígio para a produção local. Um prestígio para o
Edital Catarinense de Cinema. É assim que o coordenador geral do Florianópolis
Audiovisual Mercosul, Antonio Celso dos Santos, define a escolha de “Rendas no
Ar” para a abertura do FAM 2013, na noite do dia 14/6, na UFSC. Será a
pré-estreia do filme catarinense da diretora Sandra Alves, vencedora do Edital
Catarinense de Cinema de 2009 e que, finalmente, chega à tela grande.
Trata-se do quarto longa-metragem confirmado para o FAM
deste ano. Os outros três longas já garantidos na mostra são o uruguaio “Tanta
Água”, das estreantes Ana Guevara e Leticia Jorge, e os brasileiros “Cores”,
dirigido por Francisco Garcia, e “Nove Crônicas para um Coração aos Berros”, do
diretor Gustavo Galvão.
Festival e fórum consagrado como um dos acontecimentos
audiovisuais mais importantes do Sul do Brasil, o FAM celebra este ano a sua
17ª edição, com o patrocínio do FunCultural/Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte/Governo do Estado de Santa Catarina e Petrobras/Governo Federal, apoio da Universidade Federal de Santa Catarina e Fundação Franklin Cascaes/Prefeitura Municipal de Florianópolis e realização da Associação Cultural Panvision.
ORGULHO
“Estou muito orgulhosa de fazer a primeira aparição
pública, a pré-estreia, de ‘Rendas no Ar’ na noite de abertura do FAM, uma
mostra que vi nascer lá no final dos anos 90”, revela a documentarista,
diretora de outro filme – o curta L’amar – que percorreu vários festivais nos
últimos 10 anos narrando o drama de duas mulheres em uma prancha de windsurf à
deriva em alto mar.
Produzido pela Vagaluzes Filmes, de Florianópolis,
“Rendas no Ar” fala de outra época. Estamos no final do Século XIX, na antiga
Desterro. O filme trata da necessidade de liberdade inerente ao ser humano, em
oposição a uma situação de clausura. A personagem principal, Ana, cuja
personalidade é marcadamente irreverente e indomável, se depara com a opressão
causada pelo confinamento a que é submetida por um homem, que passa a ser seu
tutor após a morte súbita de seus pais. Herdeira de vultoso patrimônio, ela é
interditada e depauperada de seus direitos, em função de sua condição de jovem
mulher rica, órfã e supostamente louca. Ana vive a sanidade através de sua
poesia. Palavras e ações poéticas são laços que a unem à lucidez e ao seu
universo interior são.
A Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, em Governador
Celso Ramos, foi escolhida como locação para todo o filme. Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional tombado em 1938, administrado pelo Projeto
Fortalezas/UFSC, apoiador do filme, a ilha foi ocupada pela equipe de trabalho durante
sete semanas de trabalho, cerca de 12 horas por dia.
SAIBA MAIS SOBRE “RENDAS NO AR”
·
http://vagaluzesfilmes.wordpress.com/category/longa-rendas-no-ar/
SAIBA MAIS SOBRE O FAM 2013
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http://www.audiovisualmercosul.blogspot.com.br/
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http://www.facebook.com/audiovisualmercosul
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